DICAS




Dicas importantíssimas para um Bombeiro Civil:

          Não se coloque em situação que facilite alguma ocorrência, se está de uniforme cuidado onde entra, como se comporta, o que faz ou fala, você será sempre centro de atenção.
          Filie-se a alguma associação, normalmente oferecem apoio jurídico, tenha em mãos o telefone de emergência deles e orientações de como proceder se for o caso.
          Você nunca pode ser detido ou encaminhado a um batalhão ou corporação militar, legalmente você deve ser encaminhado a uma “Delegacia de Policia Civil” e prestar contas a um delegado, quem resolve esse tipo de ocorrência é o 190.
          Seja humilde e colabore como for possível pra resolver a situação da melhor forma.
          Sempre se comporte como um civil de uniforme, não um militar fardado, nunca preste continência ou similar, seja cortes, gentil e prestativo com os Bombeiros militares que antes de tudo são policiais e autoridades a serviço da Segurança Pública, vitais na sociedade.
          Sempre se identifique como Bombeiro Civil, ou Bombeiro Profissional Civil.

Evite constrangimentos:
          Procure não usar uniforme fora do seu horário de expediente ou do local de trabalho, mesmo não sendo indicado caso transite de uniforme não o transforme numa “colcha de retalhos” costurando todos os adereços que encontrar principalmente os de uso militar ou proibidos, só use os que tiver certeza que são liberados aos civis.Essa restrição inclui até as bandeiras, mesmo existindo toda uma legislação que permita e ampare seu uso é melhor evitar, a mesmos que você ande com uma cópia das leis no bolso e tenha disposição para “dialogar” com alguma autoridade equivocada que venha a lhe constranger,o melhor mesmo é evitar.
Lembre, Bombeiro é mais prevenção que combate!

Considerações sobre o uniforme.
          Evite também redundâncias, todo Bombeiro presta socorro não é? Então pra que costurar Socorrista na manga?
          Da mesma forma todo Bombeiro combate o fogo, pra que colocar no uniforme Combate a Incêndio?
          Outro exemplo é o símbolo de Heliponto, será que o profissional que o usa só fez uma aula de duas horas ou está realmente capacitado para atuar nessa função, com habilidades e competências precisas e sólidas de balizamento, ação em situações de fogo e outras emergência com a aeronave?
          É realmente necessário que se tenha consciência e cautela no que você usa, pois está dizendo a todo mundo que sabe fazer tal coisa, eu já vi colegas com símbolo de emergências médicas que não tinham noção nenhuma de RCP (Ressucitação Cardio Pulmonar), fica difícil...
          Agora algo vital no uniforme é estar visível algum símbolo com a inscrição “Bombeiro Civil” isso já descaracteriza falsidade ideológica e já resolve qualquer possível complicação com alguma autoridade.
          Uma boa sugestão é apenas duas coisas no uniforme, um símbolo com a inscrição bombeiro civil na manga e seu nome em cima do bolso, só isso leve, limpo e suave.
          É claro que se você tem algum curso significativo e realmente está capacitado que é bem diferente de conhecer ou ter noções do assunto, poderá usar o referido “breve” como erroneamente é conhecido esse tipo de adereço, como sempre por sua conta e risco, regra geral, quanto mais enxuto melhor.
          Lembre que é muito melhor você saber e fazer do que aparentar, explico:
          Você não precisa de 20 insígnias, breves botões penduricarios ou similares em seu uniforme, você precisa é saber fazer seu trabalho e fazer muito bem feito com responsabilidade, segurança e competência estando livre de imperícia ou imprudência, pense e se empenhe nisso, afinal precisamos no mercado e na sociedade de profissionais realmente capacitados.

Artigo

Você sabe o que são Brigadas de Incêndios Florestais?
 
Na segunda metade do século XX e, em particular, a partir da década de 70, a expansão da fronteira agrícola tomou o rumo das regiões Centro-Oeste e Norte, passando as queimadas e incêndios florestais a ameaçar os ecossistemas do cerrado e da floresta amazônica. No final de 1996, aproximadamente 517.000 km2 de florestas tinham sido desmatados e queimados na Amazônia brasileira, representando 13% da área total da região (4.000.000 km2). Contudo, Foi assinado o Decreto n° 2.662, de 08/07/1998, que instituiu o Programa de Prevenção e Controle às Queimadas e aos Incêndios Florestais na Amazônia Legal, com o objetivo de identificar áreas de maior risco de ocorrência de incêndios florestais, por meio de monitoramento e previsão climática.         
          Foram criadas as primeiras agências de combate a incêndios florestais, onde empregavam bombeiros especialmente treinados, denominadas “guarnições de aceiros”, hoje chamadas de brigadas de incêndios florestais. Na proteção aos incêndios florestais, uma brigada de incêndios trabalha principalmente em três frentes: Prevenção, Monitoramento e Combate.


Objetivos das Brigadas de Incêndios Florestais

Ações de Prevenção:
1. Realizar levantamentos de risco de sua região estabelecendo assim as zonas de perigo;
2. Registrar e construir (quando necessário) pontos de coletas de água para futuros combate a incêndios florestais nas áreas de risco;
3. Elaboração de campanha de Educação Ambiental, visando sempre à realidade de cada região;
4. Plano de queimada e, manutenção e guarda de EPI’s.

Tipos de Monitoramento:
          Existem dois tipos de monitoramento que tem como objetivo prevenir e reduzir o numero de incêndios florestais, que hoje são bastantes elevados.
Monitoramento Indireto: Feito com a utilização de satélites com sensores de calor diagnosticando os focos.
Monitoramento Direto: Neste utiliza-se torres de observação e rondas de patrulhamento terrestre, aquático e aéreo.

Combate ao Incêndio Florestal:
                Quando já estabelecido, uma vez que é praticamente impossível haver uma prevenção perfeita a ponto de banir totalmente os incêndios florestais. Essa atividade evolve seis etapas, são elas:

1. Detecção.
2. Planejamento.
3. Meios materiais adequados.
4. Pessoal treinado.
5. Combate ao fogo.
6. Velocidade e eficiência.

Fica a Dica

Não faça queimadas em terrenos situados no interior das matas;
• Não lance foguetes ou fogo de artifício dentro das matas;
• Não queime lixos no interior das florestas;
• Não faça lume de qualquer espécie no interior das matas e nas estradas que a atravessam, e Limpe o mato, num mínimo de 50 metros à volta das habitações, armazéns, oficinas e outras instalações;
• Não jogue pontas de cigarros as margens de estradas e rodovias.
• Ao fazer fogueira em acampamento, certifique que a mesma esta segura ao apagar utilize de bastante água.
          Estas informações podem ser importantes para sobrevivência do meio ambiente e para sua própria segurança!
          Lembre – se: Sua contribuição para proteger a floresta do fogo baseia-se na adoção de algumas Ações Preventivas, medidas de simples bom senso.


Paola Patrícia de Souza Bastos
     Ch.Brig. da COBOMCEAP


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MANUAL DE EDUCAÇÃO
PUBLICA NOS SERVIÇOS DE
BOMBEIROS

Considerando que hoje algumas Unidades Operacionais do Corpo de Bombeiros desenvolvem trabalhos prevencionistas seguindo modelos empíricos sem uma metodologia programática e educacional, sem o aferimento dos resultados, sem pessoal treinado para tal missão; assim sendo, se faz necessário um ordenamento sistemático para maior eficiência dessa atividade, com a máxima que o
É importante para o Corpo de Bombeiros atuar na prevenção de acordo com nossos dados estatísticos.
“sinistro só ocorre onde a prevenção falha”. A Educação Pública nos serviços de Bombeiros se reveste de importância impar.
1.2. FINALIDADE

Este Manual Técnico de Bombeiros tem a finalidade de cumprir a missão do CB que é proteção da vida, do meio ambiente e do patrimônio; dar suporte ao efetivo do Corpo de Bombeiros quando da realização de atividades educacionais, padronizando, organizando, tornando de fácil compreensão e aplicação, levandose em consideração os efetivos operacionais, administrativos ou voluntários e as variadas formas de desenvolvimento dessas atividades conforme o ambiente e o público alvo, prescrevendo-se os modelos de campanhas prevencionistas.

É importante que todo Bombeiro saiba agir no trabalho para que for designado com toda diligência. Os Comandantes em todos os níveis devem buscar e incentivar a disseminação dessas informações para que seus comandados não só aprendam, mas cumpram seus deveres e ensinem com entusiasmo e amor.

O presente MTB tem por base a NOB-17, em que se encontra a Doutrina de Educação Pública.
Periodicamente, conforme orientação do Órgão Diretor, o presente manual deverá ser atualizado sendo importante que os aplicadores dos programas sugestionem sempre que se depararem com dificuldades promovendo aperfeiçoamento na forma de apresentação ou execução.
1.3. DESENVOLVIMENTO
Todos os programas são aplicáveis na fração mais simples da organização desde que haja um planejamento anual prévio por meio de um calendário de atividades educacionais.
COMO USAR O MTB
Pelo índice, verifica-se o programa pretendido, além dos anexos, em se localizamvários modelos dos programas e campanhas educativas com todas asinformações pormenorizadas das ações a desenvolver.
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MEPSB
EDUCAÇÃO PÚBLICA NOS
SERVIÇOS DE BOMBEIROS
MEPSB – MANUAL DE EDUCAÇÃO PÚBLICA NOS SERVIÇOS DE BOMBEIROS
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COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
2. EDUCAÇÃO PÚBLICA
2.1 DEFINIÇÃO
A EPSvB é o conjunto de ações de difusão de conceitos, idéias e orientações prevencionistas relacionadas a sinistros (prevenção e combate a incêndios, primeiros socorros, atividades técnicas e defesa civil).
2.2 OBJETIVO
O objetivo é a diminuição dos índices de ocorrências atendidas pelo CB, quer seja por tipo ou sazonalidade, influenciando nas medidas de segurança física, do meio ambiente e patrimonial da comunidade, transmitindo informações sobre a prevenção de sinistros à população nas mais variadas faixas etárias e formas de execução.

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MANUAL DE EQUIPAMENTOS
DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
RESPIRATÓRIA

APRESENTAÇÃO
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
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Os equipamentos de proteção individual são fundamentais para a segurança do bombeiro no exercício de suas funções, principalmente quando se leva em conta que o bombeiro, diuturnamente, está exposto aos mais variados riscos, em virtude da peculiaridade de suas atividades. Ele está sujeito aos mais diversos cenários possíveis .
Os equipamentos de proteção individual devem ter boa resistência, serem práticos quanto à sua utilização e devem possuir condições de fácil manutenção.
O usuário do equipamento de proteção individual deve atentar para a finalidade que o equipamento foi concebido, respeitando seus limites. Para tanto, deve conhecer e ter acesso às especificações técnicas que, além de fornecer maior conhecimento quanto ao manuseio, finalidade e limites, permitem que o usuário atente para a devida conservação, manutenção e guarda.
Para a proteção do bombeiro no atendimento de ocorrências com temperaturas elevadas, por estar sujeito aos efeitos nocivos do calor, é necessário um conjunto de equipamentos de proteção individual que protejam toda a sua superfície corporal. Neste diapasão, devem ser utilizados os seguintes equipamentos: capacete, capuz, capa, luva, calça e bota.
Tão importante quanto as vestimentas para a superfície corporal, é a proteção para o sistema respiratório. Este Manual Técnico de Bombeiros trata do equipamento de proteção respiratória mais empregado pelos Corpos de Bombeiros de diversos países, ou seja, o “aparelho autônomo de ar respirável”, também conhecido como “conjunto autônomo” ou “máscara autônoma”. Ele é essencial para os trabalhos de combate a incêndio e salvamento, dele dependendo nossas vidas. Assim como a “corda da vida” está para o salvamento e combate a incêndio, o aparelho autônomo de ar respirável está diretamente ligado à segurança nos serviços operacionais de bombeiros.
O assunto é apresentado numa linguagem simples e objetiva, de modo que seja de agradável leitura e um bom material para o treinamento permanente dos bombeiros.
O detalhamento sobre cada parte do aparelho autônomo de ar respirável é encontrado na Especificação Técnica respectiva, uma vez que este manual contém as informações inerentes ao uso do equipamento.
Neste trabalho, a proteção respiratória é apresentada em quatro partes:

APRESENTAÇÃO
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
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1. Fisiologia da respiração
2. Conjunto autônomo de ar respirável
3. Procedimentos operacionais
4. Higienização do equipamento autônomo.
Os dois primeiros capítulos já são do amplo conhecimento da tropa, até pelo fato de fazerem parte dos Cursos de Formação e Especialização para Bombeiros. Os “procedimentos operacionais” constituem uma proposta de melhoria no controle e, principalmente, na segurança em locais de atendimento de ocorrências.
Finalmente, o manual contempla noções básicas sobre a higiene dos “conjuntos autônomos”, seguindo os parâmetros preconizados pela Fundacentro, no Programa de Proteção Respiratória.

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